À margem do evento, e em declarações ao JPN, Carlos Vasconcelos afirmou que”as pessoas continuam adormecidas para o perigo das doenças imunológicas”, acreditando que isto se prende com o facto de serem heterogéneas e de se “esconderem” atrás de outros problemas, como a diabetes, por exemplo. “Há uma ideia clara de doenças infeciosas ou tumorais, mas para as autoimunes essas noção ainda não existe”, explicou
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Por Ana Magalhães – jpn@c2com.up.pt
Publicado: 29.04.2013 | 18:33 (GMT)
O Hospital de Santo António assinalou, esta segunda-feira, o Dia Mundial da Imunologia com uma sessão de informação que contou com pequenos teatros de alunos de Medicina.
A Unidade de Imunologia do Hospital de Santo António (HSA), em colaboração com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e a Sociedade Portuguesa de Imunologia, juntaram-se para celebrar o Dia Mundial da Imunologia.
A iniciativa decorreu nesta segunda-feira, no salão nobre do hospital, e consistiu na realização de pequenos teatros, protagonizados por alguns alunos do ICBAS. As peças, em tom divertido e metafórico, explicaram como funciona o sistema imunológico e se combatem as doenças desta estirpe. Mais a sério, foram também apresentados dois casos de doenças auto-imunes em crianças, entre a quais o Lupus, numa tentativa de sensibilizar e alertar para a importância da doação de sangue e medula óssea.
O diretor do serviço de imunologia do HSA, Carlos Vasconcelos, disse que, “entre 5% a 10% da população, pode vir a sofrer de uma doença autoimune”, mas também que se identificam “cada vez mais componentes do sistema imunológico” nas investigações. “Conseguimos dar a estes doentes uma vida quase igual à normal”, concluiu o médico.
À margem do evento, e em declarações ao JPN, Carlos Vasconcelos afirmou que”as pessoas continuam adormecidas para o perigo das doenças imunológicas”, acreditando que isto se prende com o facto de serem heterogéneas e de se “esconderem” atrás de outros problemas, como a diabetes, por exemplo. “Há uma ideia clara de doenças infeciosas ou tumorais, mas para as autoimunes essas noção ainda não existe”, explicou.
Fonte: http://jpn.c2com.up.pt/2013/04/29/carlos_vasconcelos_as_pessoas_continuam_adormecidas_para_o_perigo_das_doencas_imunologicas.html
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